Sons ecléticos, do reggae ao rock, passando pelo hip-hop, funk, ska e eletrónica vão invadir a praia e o porto dos Pescadores da Praia da Arrifana a 31 de julho a partir das 19h. Confira aqui o programa da “noite mais quente da costa vicentina”.
As portas do recinto abrem às 19h para uma festa de boas vindas que a organização promete ser cheia de surpresas.
A abrir o palco Sunset estará Ben Howard músico inglês que apresenta na Arrifana trabalhos do seu primeiro disco, depois de uma passagem pela Aula Magna no ano passado onde abriu o concerto de Xavier Rudd.
Segue-se Frankie Chavez, presença habitual do evento desde as primeiras edições, este ano com um álbum novo para mostrar.
Quanto ao palco Fest, na abertura terá a banda Jahmmin, que vai interpretar covers bem conhecidos de Bob Marley e outros artistas, no meio dos originais que andam a compor. O seu vocalista é Orlando Santos que participou recentemente numa faixa dos Orelha Negra e noutra dos Buraka Som Sistema.
O músico Toby One atuará em seguida, com uma participação surpresa. Atualmente a residir na região, Toby fez questão de participar no festival.
A noite fecha com os sons bem mexidos banda brasileira Napalma, grupo que lançou este ano o seu primeiro álbum depois de 5 anos a viajar entre Africa, Brasil e Europa.
A liberdade de experimentar e de interagir com quem quiser entrar são os alicerces do NAPALMA, que desrespeita as regras do rock, as normas do reggae e as convenções da música eletrónica, para quem a distância entre o público e artista não existem. Todos participam e constroem o espetáculo.
"Copos e Canecas para a Comunidade"
A vertente ambiental do Arrifana Sunsetfest está de novo presente e haverá ações em que participarão os artistas, tais como limpeza da praia da Arrifana com uma escola local, esculturas com materiais apanhados na limpeza de praia e ilhas ecológicas para separação de lixos.
Para evitar o uso de copos de plástico, há entradas gratuitas para quem participar na limpeza de praia e oferecer pelo menos 2 canecas que não de vidro e os e os que trouxerem a sua própria caneca, para usar durante a noite, recebem uma imperial, revela a organização.
Os pontos de recolha de canecas para quem quiser contribuir são no Mercado da Reforma Agrária em Aljezur, no sábado de manhã, no Hostel Amazigh, Pastelaria Do Parque, Vale Da Telha, em Aljezur e na Pogo Gallery, na Travessa do Cotovelo Loja 4, em Lagos.
Aliás, foi duma tentativa de aproveitamento do material de uma comemoração anual praticada pelos pescadores locais que, em 2005, surgiu a iniciativa deste festival.
Assim, três amigos propuseram à Câmara Municipal de Aljezur a ideia de usufruir do palco que tardava em ser desmontado. E em menos de dois dias, com apenas uma máquina de imperial, uma banda e meia dúzia de curiosos, ente os quais se incluiam os pescadores locais, nasceu o primeiro festival.
Hoje trata-se de um evento em que participa a Associação dos Pescadores da Arrifana, a autarquia local e que atrai milhares de entusiastas que gostam de apreciar a música num cenário dos mais preservados da Europa, integrado no Parque Natural da Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano.